“EU ESTOU AQUI O QUE HÁ...”

Não adianta negar, o que esta predestinado deve-se cumprir e a vida nos revela caminhos ( verdades) que muitas vezes queremos ocultar... Evitamos por medo. Medo é uma palavra que não deveria existir. Já que existe o medo e sendo assim o melhor a realizar é execrar. 

AS CANÇÕES SÃO COMO TRILHAS SONORAS AS MINHAS PREFERIDAS CANTO PARA ME ZELAR CONFORTAR E ALEGRAR A SOLIDÃO QUE ME ACOMPANHA.

Firme. É importante ressaltar o tempo do T.V.P (tratamento de valorização pessoal). Um mês e duas semanas; algumas horas... A diferença esta no brilho dos meus olhos na intensidade de prosseguir e em que sinto. Mantenho as metas e planejo outras coisas mais. A melancolia paira no ambiente... A brisa corre quase imperceptível, o silêncio é cúmplice. São esses momentos de alívio de encontro comigo mesmo. A reflexão instala-se de forma amena. Lembranças são reativadas; o canto do pássaro me remete a infância. O sábia e o Melro; os dois pássaros pertenciam a família. O canto dos pássaros funde a esta sensação nostálgica. Suave de sentir. A companhia agradável do CARLINHOS; e a consciência que a minha vida tem outra melodia. Como a melodia dos pássaros.

12-04-215

... Chorei. Um choro de felicidade. Percebi que não estava sozinho, como pensei. A presença de outros colegas que buscam um pouco de ar. A transparência situação da nossa vulnerabilidade e a busca pela tal cura... Ou qualquer orientação de conforto. Não quis ir. Permaneci para um domingo diferente... Ansioso pelo ócio. Logo aderi o ócio como parte do processo. O cuidado com CARLINHOS. O encantamento por ELIANE; o reencontro com os demais; a longa espera para o desabafo. Emocionado... Regresso a igreja Batista (próxima ao CAPS) o intuito é oculto. Sento e aqui estou. Sim, vim fortalecer minha fé, a crença e a presença de DEUS na minha vida.

 Saudades de um tempo que não faz muito tempo mas que já passou e ainda tenho cicatrizes... Como suportar? Trabalhando, criando e planejando. Que a bílis - negra não ocupe minha mente tão acelerada, que o rivotríl deixe de ser um aliado e a coragem de antes volte a ser como... O que mesmo? Sim... Ou melhor, não. Esse antes eu não quero mais. Mais é algo que consome muito. Ter consciência dos erros tem me tornado mais (outra vez ) forte para resisti uma queda profunda e total. Sem voltas. O suspiro de alivio que por engano é uma expressão de sufocado a cada instante vem a tona... Eu nem sei, mas parece que ao meu redor o infinito é finito e tenho sido invadido por quem eu quis que invadisse e nada poderia ser tão desagradável.

"VOU SEGUIR O CHAMADO... ONDE É QUE VAI DAR..."

Retorno. E a caminho da terapia es que mais uma vez entro na casa TENDA MIRIM 7º FILIAL. Algo ou energia me atraia a este lugar. Sentado na pedra de mármore do lado de fora no pátio em frente ao portão de ferro (pesado na sua estrutura) verde de teorizado (a tinta descascando) como uma moldura. Tanto para dentro ou para fora... Vê o movimento dos ambientes. Na rua o desassossego e na casa a paz.

NOITE DE PASSE; DESENVOLVIMENTO.

Lá esta os homens devidamente uniformizados; de branco. Recepcionando as pessoas que chegam. Azul a cor que muito me agrada e por outras explicações das quais eu justifico sempre com minhas conclusões plausíveis. Assim afirmo. Azul a cor do céu em dias ensolarados, o mar mediterrâneo; azul da sorte... A ligação do céu azul; ao meu nome CELSO (SUBLIME; ELEVADO; GRAU EXCELSIUS) É o nome. Pedra Azul, que se encontra na placa acima da entrada. Penso é um sinal para de fato entender o que me traz aqui. Além da orientação espiritual; em relação ao LEANDRO FORTUNATTO (meu irmão) quero um alento.

POR ENQUANTO NÃO É ISAQUE LIMA

MUITO MENOS MICHEL ANDRE PERRIN

EM MIM ASSOLA O SAIBRO

Noutro dia distraído olho fixamente para um determinado lugar e ali meu pensamento flui. Questiono ausência de uma paixão arrebatadora ou amores platônicos. Insisto exprimir o sentimento em qualquer um que tenha passado por mim. O mais recente; o marcante; o gostoso... O. 

Esqueça definitivamente de todos. Apaguei de uma vez por toda qualquer possibilidade de um retorno aos homens que considerei... É para ser mais exato, deixemos este assunto à parte.

A SENSIBILIDADE A FLOR DA PELE, O RESGATE ESPIRITUAL E A FORÇA QUE ME MOVE.

É dada a iniciação da seção. O atabaque o canto e a roda. E meu interesse só aumenta. Es que sou convidado para participar do desenvolvimento.

SUPER EU... SUPER EGO... SUPÉR.

Voltei ( mais um vez) Logo de imediato fui ao banheiro pois a necessidade de urinar estava no limite. A medida que caminhava podia sentir as gotas saírem do meu canal urinol. 
Refeito e aliviado, conduzo-me ao foyer e prontamente dirijo meu olhar a pilastra. 

Emocionado, óbvio. Mantenho uma distância para admirar o local onde encontrei pela primeira vez o amor da minha vida. Evidente que as batidas do coração tornaram-se aceleradas. Levemente esboço um choro e digo: - Que saudade deste lugar!

KANDINSKY – SALA IMERSIVA (que é dado)

UAU! DEMAIS!...

Ao colocar o aparelho visual e os fones. Somos conduzidos para uma viagem insólita porém vibrante. Decido continuar naquela viagem. Retornar neste local de arte e tão intimo a minha pessoa. Recordo da minha falecida mãe (MAIZA). Ela foi responsável de apresentar me este lugar maravilhoso... Fazia tempos que não vinha aqui RESPIRAR CULTURA. É tão importante este reencontro. Ciente prossigo no ponto da arte, inspirado em KANDISKY.

... Arrebatado pelas cores, os traços e a incerteza que o certo é o devido destino das coisas. A arte abstrata nos impulsiona a reflexão do vazio para algo nebuloso. É uma espécie sem definições plausíveis mas bem coerente. Sinto próximo desta incerteza. A soma de uns dez dias, a idéia de uma internação, um tratamento para dependência química e a obsessão de sucumbir de vez. Resultou no processo de redescoberta pessoal. Fui buscar a dita “ajuda”. Sim, claro. Ia mal para pior. A instabilidade emocional agravando-se ao ponto de isolamento.

VIM VER ONDE OS SANTOS MORAM.

Amigos de um tempo atrás se afastaram. Eu provoquei tal afastamento. Insatisfeito descrente de tanta coisa fiz da minha trajetória ao contrario. Pulei no abismo sem rede de proteção... Sem cogitar o valor moral da perdição emocional. Cai. Permaneci sonâmbulo. Insisti na queda. Menti. Chorei gritei sem motivos. Talvez os motivos não estivessem à mostra. Para mim ainda continua evidentes.

A RESSUREIÇÃO É FÉ A RETOMADA É LUTA VRS AÇÃO.

UMA FERIDA QUE SANGRA E MANTÉM PÛS.

Perdi aquele homem, aquele amor da pilastra do CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL- RIO DE JANEIRO... E possa ter sido pelos resíduos químicos ( indesejáveis ) ilícitos. Enfim. Justificativas a parte o fardo não será atenuado e as outras paixões ou amores irão superar o primeiro. Sexo é um necessidade. O ato, o prazer e a nuance fideliza o mecanismo. Sexo nada tem haver com o sentimento amor. Amor tem outro segmento. Porém esta conectado ao sexo. Tão estranho e complexo como nós.

PERDIDO ESTOU 

NADA TENHO 

O CAOS É O SENTIDO

NIILISTA É DESSE JEITO


Continuo conectado ao primeiro casamento. Tentativas frustrantes de um recomeço na vida amorosa. Ilusões sem freio. Carências exorbitantes e a oscilação da rejeição e a compra de afeto momentâneo.  
MEDÍOCRIDADE, EXPLORAÇÃO E A PENÚMBRIA DA MORTE.

As andanças pelo centro da cidade o nervo central da capital. Pessoas e mais pessoas automóveis (passeio ou transporte coletivo) os ruídos incessantes e o clima caótico. A mercê de ciclo vicioso, e a minha vontade de extirpar toda esta representação. Perdido caminho pela via entorpecido com a realidade. Ao avesso das andanças no vale do suicídio. 

RENASCER; MORRER; NASCER E SUCUMBIR / parte 3

Ainda sobre o lamentável episódio da partida prematura do meu querido (irmão) amigo; Leandro Fortunato, ou melhor, Léo Fortunato.

Aturdido; sem acreditar na sua ausência [de agora por diante, a matéria esta desintegrada e o que ficará é o espírito... É o meu entendimento da doutrina que eu acompanho há vários anos]

Leo Fortunato e Oliveira Celso

MATÉRIA

“Não tomeis por Realidade

a matéria que percebeis através dos sentidos.

a matéria não é substância das coisas,

não é vida,

não é verdade,

na matéria em si não existe

inteligência, nem existe sensibilidade.

A matéria é afinal o “nada” e nela não existe qualidade inerente...”

*Trecho da Sutra Sagrada, Seicho- no-ie. Taniguchi Masaharu

O espírito do Léo Fortunato agora se encaminha para um plano espiritual onde irá evoluir ou talvez retorne para este plano carnal. O mundo fenomênico. Reencarnará para mais uma vez evoluir. Complexo, né¿ É por aí o processo da vida.

A fé; o espírito; a caridade

o perdão; o afeto e a gratidão

A busca pelo entendimento

a religião como orientação

em meio ao caos que vivemos.

Afirmo a minha afinidade com a doutrina oriental. Sinto-me bem... Presencio a harmonia e aspiro à paz. Medito. Leve e bem mais contente me liberto dos receios e outros tormentos mundano.

Enfim não absorvo o pecado (a culpa apostólica romana cristã) Encaro a vida na medida certa... Evidente que há algumas amarras.

Meu querido irmão LÉO

Amor de verdade... Fraternal

Meu amigo meu querido

... Entrei. Sem pestanejar. Minha curiosidade me impulsiona ou até mesmo um reencontro ao passado não muito distante; podendo ser ancestral. Os meus antepassados da cultura afro. E todo rito e culto que permanece ainda hoje. Liberdade de fé. Acredito nisso. Aqui estou na TENDA MIRIM 7º Filial, no banco branco, assistindo a sessão (gira) e seus participantes no salão todos de branco. A paz vem em brisa; tranquila.

Vim para ouvir o canto; o batuque e sentir paz... Aliviar a dor e a ausência do meu amado irmão Leandro – Léo.

Eu já vinha flertando. E a curiosidade de entrar na TENDA MIRIM era tamanha, ao passar pela porta senti a NECESSIDADE de entrar... Retorno para assistir uma sessão desde o início.

“EU NADA FAÇO COM MINHAS PRÓPRIAS FORÇAS; É A FORÇA DE DEUS QUE SE ALOJA EM MIM E ME FAZ REALIZAR, ISTO”

“ESTOU JUNTO COM DEUS. OBRIGADO (A)”

Continua...

PRIMEIRO PASSO

Silêncio. E a mente latente nos pensamentos... O próximo PASSO é firmar-se profissionalmente. Ou adquirir a independência (outra vez) financeira. Construir A MINHA CASA... E ter uma vida confortável. Planejar e executar. Nunca deixar de sonhar. E lançar no universo o positivismo. 

“INDO; VINDO; SERVINDO E SER LINDO.”

Apaguei os desejos anteriores e reescrevendo minha historia. Muito mais confiante determinado e direcionado para um caminho de luz. Passo a passo. O primeiro passo é o cuidado espiritual. Tratar a alma; orientar a intuição e sentimentos impulsivos. Ouvir-se com o acalanto da paz interior. Nisto consiste o silêncio. Respirar

“DESENHE NA SUA MENTE.”

Observar e falar, consigo mesmo. Não exercer o arrependimento, a culpa e o lamento. Ergue-se; ir. Consciente arcar com os seus erros ( do passado) e não insistir ou tornar cometê-los. O autoconhecimento sem prepotência ou drama.

... Ao avivamento do resíduo químico ilícito (indesejável no momento) zera a volúpia. Anula a libido. Nada grave. De alguma maneira mantenho o flerte. Traz uma sensação remota do ato sexual, mas é findado após a ruptura proposital do encontro casual. Antes eu ansiava um novo lance matrimonial. Esqueci do que mesmo estamos a conversar¿ Sim, claro... Renascer do âmago. Morrer para inutilidade do fugaz prazer dos resíduos químicos ilícito. Nascer para uma nova vida de realizações. E cessar a vontade de sucumbir por paixões artificiais. 

O VENTO TRAZ DE VOLTA SUBLIME.

Do último post até agora a tentativa de postar algum texto interessante foi inúmeras vezes em vão. Situações inusitadas de historias um tanto quanto deploráveis e outras ousadas; porém nenhuma é comparada ao renascimento (ressurreição) de SUBLIME. Vivo por conveniência SUBLIME testava a sua resistência e ao mesmo tempo chamava atenção das outras pessoas a sua volta. SUBLIME não era. Simplesmente agonizava sua própria existência por fatores que o próprio acumulava de maneira sôfrega. O rompimento com CAPRICÓRNIO abalara definitivamente sua vida.

Um novo amor cura

a ferida daquele

que foi um dia

o grande amor

Nem tudo este de fato perdido. Oscilando emocionalmente para as relações amorosas e o envolvimento constante com elementos que nada acrescentam espiritualmente (sentimentalmente). SUBLIME aventurou-se no limite que um ser humano; pode chegar. A degradação humana. Fez de si mais uma vez subserviente. Submeteu-se a relações marginais. Instigado pelo o universo tão diferente e ao mesmo tempo próximo.

O desejo, prazer ...

E a ânsia de

não ter a solidão

com sua companhia

eterna.

Eis que SUBLIME é golpeado por um VENTO. Talvez o vento que ele esperava por esses anos de rompimento com CAPRICÓRNIO. O VENTO lhe trouxe ares de espiritualidade reativou os sentidos para vida. Seus sentimentos tiveram uma injeção de ânimo. Mais uma vez SUBLIME estagia a paixão platônica. Vivência a paixão com entrega total. Sem julgar, sem defeitos... Apenas apaixonado. Pensando a todo instante a paixão. Articulando a maneira de declara suas intenções verdadeiras.

EU MATEI MEU PAI...

Bem meu pai não morreu e nem matei o próprio. Motivos não me faltam mas prefiro mantê-lo  vivo e o destino ficará encarregado de dar fim o que ele mesmo traçou na sua trajetória de vida.

Essas coisas que tanto dizem por aí, não chega ser uma crendice, diria uma tradição popular ou superstição. É o tipo de coisa que você já fica ciente sem mesmo saber ler ou escrever. Até mesmo ter discernimento... Um dia você morre. - NORMAL.

A  SENTENÇA DA VIDA...

 Afinal todos nós iremos desencarnar um dia. Esta é a única certeza que temos quando nascemos. Afirmação deste presságio me leva ao sentimento de amor e ódio. Pode parecer uma loucura esta comparação.  A mim não. Cabe a cada um a reflexão que lhe conforta. Porém seguindo a filosofia e a psicanálise, matei sim. E arrependido tentei ressuscita-lo como Jesus Cristo. - Ó, pai!

 Ainda não é possível este milagre. - Lamento. 

Sinceridade admito que amo meu pai e sempre amarei mas o sentimento de ódio lateja como as batidas do meu coração. -É vivaz. Me pergunto como estes  dois sentimentos estão tão próximos e  possuem sentidos distintos.

Em dois mil e nove, por aí, escrevi o roteiro do curta metragem "ÓDIO", uma trama com fortes influências do drama grego. No retorno ao Brasil depois de uma longa temporada nas ilhas gregas. Imbuído pelas tragédias gregas e a onda de crimes passionais que ocorrem na nossa desestruturada sociedade moderna. Confirmaram o ensejo do meu subconsciente. - Matar meu pai. 

Sim, ele estava morto durante um longo tempo. Sua ausência é constante na minha trajetória de vida porém permanece em mim, o complexo de rejeição. Gera magoa e a insegurança atrelada na minha persona. É... Nem eu sei ao certo como lidar com toda esta situação. Terapia, é uma das alternativas viáveis para extirpar tamanho trauma. A rejeição do meu pai [ sem essa de querer nomear a culpa ou até mesmo a transferência da minha frustração.] reflete hoje, ontem, talvez amanhã ... Deixo essa incógnita no ar. "O futuro à  Deus pertence" dito isso. Continuo acreditando na possibilidade do meu amado (e odiado), redimir-se e aceitar seu filho primogênito ( no caso eu mesmo) e o caçula ( MATEUS ). Tampouco aguardo esse fato ansiosamente. Vivo sem ater-me essa esperança. Recordar o ditado mais popular " - Quem espera sempre alcança. Ou a esperança é a última que morre." Fico com os dois.

UM SONHO, O REENCONTRO E A REALIDADE

Fazia alguns dias que um sonho... Uma espécie de pesadelo vinha assombrando as minhas noites. Minha querida amada tia LINA ( irmã mais velha do meu pai), tia essa que tenho muito carinho.

 Encontrava-se internada num hospital [que eu não consegui identificar ] deita na cama, com um voz mansa, pronunciava dificultosamente  as frases - Meu filho... Celso, estou muito doente. Preciso de ajuda..." . Não passava disso. Duas ou três vezes.

Tomado por essa angústia, decido ir até sua casa na Baixada Fluminense, no bairro chamado Nilopólis. Para de fato saber o que vem acontecendo. Lá vou eu, determinado e ciente de que meu pai iria estar lá. Pensei em tanta coisa para dizer ao tal. Porém nada disso aconteceu. Fiquei aturdido. E para minha surpresa ele ( meu pai) não me reconheceu. Pior foi a notícia que meu tio GERSON (Xirá) faleceu. Em meio a esse vendaval de emoções; me despeço da minha tia Lina, meu pai SÉRGIO (e mais presente na sala) ... Completamente emocionado pela perda do meu querido tio GERSON e amuado por mais uma vez ser rejeitado pelo meu pai.

A pergunta que não quer calar. Quem morreu nesta história? O filho que foi mais uma vez rejeitado ou pai que o filho inconscientemente matou?

* Inspirado no filme cujo o titulo é "EU MATEI MINHA MÃE" de Xavier Dolan. Jovem cineasta canadense.